Pelo que foi exposto, os primeiros seres vivos teriam sido heterótrofos
fermentativos. Quando esses organismos apareceram na Terra, a camada de
ozônio já deveria estar formada, filtrando o excesso de raios poderiam
desestabilizar a organização dos primeiros heterótrofos, destruindo-os.
Paralelamente, os heterótrofos multiplicavam-se nos mares, aumentando
cada vez mais o consumo do material orgânico disponível naquelas “sopas
químicas”. Essas “sopas”, por isso mesmo, iriam se esgotando até não
poder mais abrigar formas vivas.
Mas a hipótese supõe que os mares
puderam sustentar os heterótrofos ao longo de milhões de anos, tempo
suficiente para que em alguns deles tivessem surgido moléculas capazes
de absorver ene enzimático capaz de promover reações de síntese que
culminaram com a transformação de substâncias simples em moléculas
orgâncias complexas (alimentos). Assim teriam surgido os primeiros
autótrofos, que passaram a produzir o alimento necessário á manutenção
de vida no planeta.
Admite-se que o CO2 necessário á síntese de
alimentos promovida pelos primeiros autótrofos, teria se originando de
fermentação dos heterótrofos. Com o surgimento dos autótrofos, a Terra
passou a conhecer de forma abundante, um novo gás: o oxigênio. Ao longo
de milhões de anos, esse gás acumulou-se na atmosfera, propiciando o
futuro aparecimento dos seres aeróbicos, capazes de extrair energia dos
alimentos com um rendimento muito superior ao processo fermentativo.
OBSERVAÇÃO:
segundo a hipótese heterotrófica, os principais fenômenos bioquímicos conhecidos surgiram na Terra na seguinte sequência:
fermentação -> fotossíntese -> respiração aeróbica.
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